INSTITUTOS

CIENCIAS BIOLÓGICAS

Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Genética Médica Populacional

O INaGeMP consolidou-se no cenário nacional e internacional por meio de ações de investigação de doenças genéticas raras em isolados populacionais por todas as regiões do Brasil. Além de trazer benefícios diretos às comunidades atingidas, essas ações contribuíram para a formação de recursos humanos em vários níveis, resultaram em inúmeras publicações, divulgaram a Genética Médica Populacional (nova disciplina criada por meio dos estudos do instituto, situada na interface entre as Genéticas Médica, Populacional, Epidemiológica e Comunitária) entre profissionais e estudantes da área da saúde e atraíram o interesse de empresas, de organizações não-governamentais e do próprio governo, com repercussão importante na mídia.

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Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento de Vacinas

O INCT V pretende, num contexto de grandes descobertas científicas e avanços tecnológicos recentes que criaram condições promissoras para o progresso no desenho racional de vacinas, suprir uma demanda científica e tecnológica existente e acelerar o desenvolvimento de vacinas contra doenças infecciosas de interesse médico e veterinário. Baseado na experiência do grupo, no impacto esperado para a saúde pública e na ausência de alternativas para controle, foram eleitas para esta etapa doença de Chagas, dengue, leishmaniose e malária causada por P. vivax como alvos de estudo.

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Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Centro de Química Medicinal de Acesso Aberto

O INCT CQMED propõe a criação de uma rede altamente integrada de pesquisadores de diferentes disciplinas (genética, bioquímica, química medicinal, biologia celular e do desenvolvimento), totalmente comprometida com a pesquisa de livre acesso: todos os dados e reagentes gerados são de livre acesso a qualquer pesquisador, de dentro ou fora do instituto, sem nenhuma restrição. O projeto visa explorar o potencial de genes relevantes para a medicina, a agricultura e a indústria, focando nas proteínas codificadas por estes genes e desenvolvendo um pacote de ferramentas que permitirão a investigação das proteínas selecionadas.

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Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Dengue e Interação Microorganismo-hospedeiro

O INCT em Dengue tem trabalhado para modernizar os métodos de controle e monitoramento e desenvolver tecnologias mais eficientes e eficazes para o controle do Aedes aegypti. O INCT tornou-se um importante centro de discussões para questões relacionadas à dengue, que entre outras realizações gerou uma plataforma online com o InWeb (Observatório da Dengue), publicou dados científicos de alta qualidade em revistas de impacto, depositou 10 patentes e obteve novas ferramentas para o diagnóstico da dengue e novas armadilhas para o mosquito, tendo sido reconhecido pelo seu trabalho educacional e de divulgação pelo Milenium Development Objectives (MDO) da United Nations Development Program (UDNP).

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Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Inovação em Medicamentos e Identificação de Novos Alvos Terapêuticos

O INCT INOVAMED visa o desenvolvimento de novos fármacos e a pesquisa de novos alvos terapêuticos, buscando contribuir para a inovação e a ciência de qualidade na área de desenvolvimento de medicamentos. O INOVAMED pretende, entre outras atividades, estabelecer parcerias com as principais indústrias farmacêuticas brasileiras, de capital nacional ou multinacional, para realizar pesquisas pré-clínicas e clínicas em câncer, depressão, ansiedade, psoríase, coceira e doenças crônicas e degenerativas (artrite reumatoide, doença de Alzheimer, dor e esclerose múltipla), com especial ênfase na interação entre o sistema imune e o sistema nervoso.

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Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Biologia Estrutural e Bioimagem

O INCT INBEB teve como meta geral criar uma rede de pesquisa multidisciplinar nos campos das biologias molecular, estrutural, celular e tecidual, buscando gerar uma visão global sobre diversas doenças humanas importantes para a saúde pública no país. A sólida infraestrutura física e científica desenvolvida neste período conta com um dos maiores parques de equipamentos nesta área, atendendo à demanda dos pesquisadores brasileiros e de outros países que buscam fazer colaborações e elevar o patamar dos conhecimentos em suas respectivas áreas do conhecimento. O INCT pretende compreender as bases moleculares das doenças amiloidogênicas, câncer e doenças degenerativas, parasitárias e virais, com a proposição de novas terapias, necessárias para a diminuição da morbidade e mortalidade da população acometida por tais enfermidades.

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Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Biologia Sintética

O INCT BioSyn tem como objetivo o desenvolvimento de plataformas tecnológicas para geração de ativos e agregação de valor à biodiversidade por meio da biologia sintética, a qual demanda integração multidisciplinar, com vistas a projetar e desenvolver a engenharia de componentes bionanomoleculares, rotas e sistemas biológicos e reprogramar organismos. A engenharia de organismos e sistemas biológicos deverá ter implicações importantes socioeconômicas e ambientais. A engenharia "de novo" de circuitos genéticos, biológicos e módulos de vias sintéticas está começando a solucionar alguns dos desafios cruciais e sendo usado em aplicações práticas em diferentes setores de produção.

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Poxvírus

Considerando-se o histórico passado da varíola humana, a emergência do VACV zoonótico no Brasil, o potencial destes vírus como arma biológica, e a atual emergência do MPXV, é premente reunir um grupo de profissionais com expertise nestes vírus. O objetivo do INCT-POX é avaliar a ecoepidemiologia dos PXV em diferentes biomas e regiões geográficas, e analisar a dispersão destes vírus por estudos de soroprevalência retrospectivos e prospectivos. Estes estudos contribuirão com o desenvolvimento e validação de testes diagnósticos, que permitirão uma ampliação da prospecção desses vírus em diferentes populações, com o entendimento da patogênese e a prevenção das poxviroses humanas e animais. Além disto, serão desenvolvidas vacinas, dentre elas, vacinas de 4ª geração, baseadas no VACV Ankara (MVA), com o intuito de reduzir os efeitos vacinais adversos e prospectar novos vetores de PXV para vacinas animais.

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Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Estudos Interdisciplinares e Transdisciplinares em Ecologia e Evolução

O INCT IN-TREE desenvolve pesquisas que se voltam à conservação da biodiversidade, a práticas agrícolas sustentáveis, a uma gestão aprimorada das questões socioambientais e a uma educação transformadora. Um exemplo dos trabalhos realizados são os serviços ecossistêmicos, dos quais dependem a agricultura e as práticas voltadas para a sua conservação. Além disso, há pesquisas sobre o manejo e a conservação de polinizadores e do serviço de polinização em paisagens agrícolas, cujos resultados obtidos mostram que a tomada de decisão de uso do solo, quando orientada para a conservação da biodiversidade, a manutenção de áreas naturais e o uso de práticas agrícolas de baixo impacto, favorece o aumento dos rendimentos dos cultivos e do bem-estar humano no campo, fatores que garantem a sustentabilidade da agricultura a longo prazo. Pode-se citar com um dos impactos socioambientais do trabalho do Instituto a implementação de sistemas de produção de mamíferos neotropicais como estratégia de segurança alimentar para produtores de baixa renda, estabelecidos em assentamentos no sul da Bahia. As atividades propostas visam ao barateamento da produção com o uso de subprodutos de descarte da fruticultura; a análise de indicadores de bem-estar das espécies escolhidas; o repasse do conhecimento adquirido com a pesquisa sobre a produção desses animais para estudantes de colégios agrícolas localizados em assentamentos do sul da Bahia. Outros estudos voltam-se para uso da terra no semiárido brasileiro que não são compatíveis com a vulnerabilidade do ambiente atual, em razão do aquecimento global; e para o impacto dos distúrbios sonoros provocados pelo barulho das cidades no habitat natural das aves.

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Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Adaptações da Biota Aquática da Amazônia

O INCT ADAPTA produz informações robustas acerca do que está escondido nas diferentes espécies de peixes, plantas e insetos aquáticos da Amazônia, mostrando o que são capazes de fazer para sobreviver aos desafios ambientais naturais e produzidos pelo homem, incluindo as mudanças climáticas. Por meio do uso de salas climáticas que reproduzem o cenário ambiental para o ano 2100, conseguimos entender como as mudanças climáticas poderão afetar a produção de peixes e, por conseguinte a segurança alimentar na Amazônia, como os mosquitos que transmitem doenças amazônicas se comportam, indicando como devemos nos preparar para reduzir os casos de doenças como a malária, e como várias espécies de plantas aquáticas podem ser influenciadas pelos novos cenários climáticos.

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Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia dos Hymenoptera Parasitoides

O INCT-HYMPAr reúne pesquisadores, estudantes e técnicos interessados em conhecer e divulgar conhecimentos sobre um grupo de vespas com hábitos especializados, que utilizam outros organismos (insetos e outros artrópodes) para completar o seu desenvolvimento numa forma de vida que os denomina: parasitoides. São importantes bioindicadores do grau de preservação dos diversos ecossistemas naturais e nos agroecossistemas têm importante papel como potenciais agentes de controle biológico de pragas. Com isso se constituem em importante ferramenta que colabora com a preservação ambiental e melhora a qualidade de vida da espécie humana.

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Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Tuberculose

O INCT TB é responsável por diversos avanços na área da tuberculose, dedica-se à busca de alvos metabólicos e compostos químicos com ação biológica útil na terapêutica antituberculose, bem como novos métodos diagnósticos e biomarcadores que possam ser rapidamente incorporados ao sistema público de saúde. O INCT também opera no sentido de consolidar competências no Brasil para a realização de estudos pré-clínicos e, talvez futuramente, ensaios clínicos para as moléculas relacionadas ao tratamento da tuberculose. Além de desenvolver estudos de vacinas e, na área de diagnóstico, continuar na pesquisa de novos testes moleculares.

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Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Investigação em Imunologia

O INCT III inicialmente criado em 2001 como um Instituto do Milênio, atua em doenças Infecciosas, HIV/AIDS, alergias, doenças autoimunes, transplantes e imunodeficiências primárias utilizando uma abordagem global e integrada que inclui ferramentas clínicas, moleculares, epidemiológicas, de informática e de biologia de sistemas. O INCT inova no desenvolvimento de novas vacinas e nas imunoterapias contra rejeição dos transplantes, dentre outros, e nesta nova etapa propõe desenvolver ensaios clínicos para testar em seres humanos as estratégias inovadoras desenvolvidas na experimentação. Já formou importante contingente de recursos humanos na área, tendo aprimorado o portfólio de produtos e registrado diversas patentes.

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Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Fotônica Aplicada à Biologia Celular

O INCT em Fotônica Aplicada à Biologia celular objetiva gerar e disponibilizar conhecimento na interface biologia/física que permita estudar fenômenos biológicos da escala molecular até observações in vivo em pequenos animais. Para isso o instituto conta com uma infraestrutura de plataforma multimodal já estabelecida, que deve ser consolidada e ampliada, em ações denominadas CONSOLIDAÇÃO e EXPANSÃO. A expansão será voltada fundamentalmente à montagem de sistema de super-resolução, capaz de acompanhar movimentos moleculares. Do ponto de vista biológico, pode-se classificar as possibilidades de atuação do INFABiC em diversas categorias entrelaçadas em diferentes níveis. Essa classificação auxilia na identificação de necessidades dos pesquisadores, melhores técnicas, estudos fundamentais que devem ser realizados no âmbito do INFABiC e as direções futuras, estratégicas, para o Instituto.

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Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Herbário Virtual da Flora e dos Fungos

O INCT Herbário Virtual da Flora e dos Fungos do Brasil é uma rede formada por 119 herbários do Brasil e 21 do exterior que, juntos, disponibilizam mais de 6,5 milhões de registros e cerca de 2,1 milhões de imagens, em uma plataforma online (http://inct.splink.org.br/), de modo livre e aberto. As ferramentas e os sistemas disponíveis para o usuário possibilitam consultas aos dados e imagens, avaliação de lacunas de ocorrência das plantas e fungos no território brasileiro e utilização de dados de ocorrência das espécies associados a variáveis ambientais para a produção de modelos de distribuição, apontando as áreas adequadas ambientalmente para a sobrevivência das mesmas. O INCT-Herbário Virtual contribui decisivamente para a formação de recursos humanos e políticas públicas na área de biodiversidade.

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INCT Ecologia, Evolução e Conservação da Biodiversidade

O INCT EECBIO tem por objetivo promover a integração do conhecimento da biodiversidade em diferentes escalas espaciais, temporais e níveis da hierarquia biológica, por meio do desenvolvimento, aplicação, avaliação e divulgação de métodos inovadores para a obtenção e análise de dados em biodiversidade. Visa-se assim uma melhor compreensão dos padrões e processos ecológicos e evolutivos envolvidos na origem e manutenção da biodiversidade, bem como a otimização de estratégias para sua conservação com base em evidências sobre efeitos antrópicos, especialmente causados por mudanças climáticas, invasões biológicas e mudanças no uso do solo.

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INCT em Fisiologia de Plantas em Condições de Estresse (INCT Fisiologia do Estresse)

Compreender os mecanismos de aclimatação e tolerância das plantas a condições adversas, gerando informações que resultarão em estratégias e ferramentas importantes para o rastreamento de materiais genéticos mais promissores em programas de melhoramento e para o manejo de espécies de reconhecida importância para o Brasil, dentro do contexto de mudanças climáticas. As pesquisas propostas incluem estudos tanto em espécies de árvores da Amazônia e culturas de importância agronômica nacional quanto em plantas-modelo, usando uma abordagem sistêmica, em que as respostas espaço-temporais de plantas sob condições adversas, tais como deficiência hídrica, altas temperaturas, altas irradiâncias, e/ou elevado [CO2], dentre outros, serão investigadas tanto em condições controladas como em campo.

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INCT de Entomologia Molecular

Os insetos são a classe de animais mais abundante na terra, com a maior biomassa animal e respondendo por três quartos das espécies conhecidas. Como pragas agrícolas destroem uma grande parte das colheitas e são vetores de doenças humanas e animais de alta prevalência. Por outro lado, o controle químico intensivo de populações de insetos representa uma das mais sérias agressões do homem ao meio ambiente e tem perdido sua eficiência gradativamente com a ampliação da resistência a inseticidas. Deste modo, o desenvolvimento de novos métodos de controle é um imperativo maior que exige a ampliação do conhecimento fundamental da biologia desses animais. Nos últimos anos, a genômica tem alterado o perfil da Entomologia como ciência, criando uma janela de oportunidade para o desenvolvimento da ciência brasileira na área. O INCT-EM tem como objetivo estratégico manter e expandir uma rede de pesquisa envolvendo estudo de diferentes espécies de insetos implementando abordagens baseadas na informação genômica. Pretende-se seguir na estratégia de aliar o estudo de fenômenos básicos com a busca de aplicações, especialmente relacionadas ao desenvolvimento de métodos de controle. No longo prazo, acreditamos que esse caminho irá colocar o país em uma posição de destaque no plano internacional nesta área, ao mesmo tempo em que contribuirá para responder a demandas econômicas e sociais relevantes do país. O conjunto dos grupos estuda um amplo leque de aspectos da biologia de insetos: evolução, filogenia, genética de populações, biologia do desenvolvimento e reprodução, comportamento, fisiologia da digestão, sistema imune, interação inseto/microbiota e vetor/hospedeiro, ecologia de vetores, resistência a inseticidas e desenvolvimento de métodos alternativos de controle. Essa abrangência de temas se complementa com forte concentração na biologia de vetores, focalizando em um grupo restrito de organismos (triatomíneos, mosquitos, flebotomíneos e carrapatos), criando uma dinâmica de convergência e ajudando na constituição de parcerias. Na primeira edição do INCT-EM (2009-2014) a prioridade foi dada ao aumento e generalização da capacidade de uso da informação genômica. Nesta nova fase (2015-2019), discriminamos os seguintes objetivos: 1) Disseminação e construção de novas ferramentas a serem compartilhadas entre os diferentes grupos. Isso será particularmente importante, uma vez que os organismos que compõe o foco de interesse da maioria dos grupos não dispõem de recursos como os que estão disponíveis para os principais modelos de estudo na biologia, como D. melanogaster ou C. elegans. Entre elas destacamos (a) uma varredura em larga escala de silenciamento gênico empregando administração oral de dsRNA para estudo de função dos genes em barbeiros e flebotomíneos (b) montagem de bibliotecas de bactérias expressando dsRNA a serem compartilhadas como recurso comunitário; (c) estabelecimento de linhagens mutantes de a aegypti para estudo de função de genes selecionados sobre metabolismo, imunidade e interação com patógenos; (d) estabelecimento de metodologia de transgênese para R.prolixus (e) estabelecimento de um núcleo de bioinformática dedicado ao estudo de genômica de insetos; 2) Estabelecer um programa amplo de filogenia molecular relacionado a evolução de aspectos específicos da biologia de grupos escolhidos de insetos, através do sequenciamento de genomas e transcriptomas: (a) Sequenciamento de genomas e transcriptomas de glândula salivar, intestino e antena de 16 espécies de triatomíneos, e 12 espécies de flebotomíneos, com o objetivo de contar a evolução da hematofagia nesses grupos (b) Sequenciar o genoma de 5 espécies de díptera próximos a Drosophila, com o intuito de oferecer um panorama amplo da evolução dos cromossomos Y deste gênero. 3) Uso extensivo de transcriptomas por sequenciamento de alto rendimento para estudo de aspectos diversos da fisiologia dos insetos e da interação com patógenos. 4) Uso da abordagem de genômica funcional para estudo de (a) desenvolvimento embrionário e reprodução (b) comportamento, (c) papel da saliva e digestão, (d) metabolismo energético, (e) imunidade, interação com microbiota intestinal e patógenos, (f) bases moleculares da interação mosquito-wolbachia, (g) bases moleculares e genética de populações da resistência a inseticidas em Aedes aegypti, triatomíneos e R. microplus. 5) Desenvolvimento de métodos de controle de insetos e carrapatos, principalmente: (a) uso de mosquitos infectados com wolbachia para controle da dengue, (b) teste de antígenos vacinais contra o carrapato bovino; (c) controle biológico do carrapato bovino, (d) uso de armadilhas de feromônio para flebotomíneos. Estes objetivos científicos serão complementados pela atuação do INCT-EM nas suas metas organizativas: (a) uma estratégia de formação de pessoal baseada na circulação de estudantes entre os diversos laboratórios, na realização de cursos de alto nível promovidos pelo INCT (como o CBAV), na realização de simpósios e seminários com temas específicos; (b) uma política de internacionalização através do uso intensivo do Programa Ciências sem Fronteiras (CSF), organização e participação em reuniões científicas internacionais, (c) registro de patentes; (d) realização de atividades de divulgação científica através de páginas de internet, edição de livros relacionados à entomologia molecular, formação continuada de professores de ensino médio, treinamento de jornalistas de ciência e apoio a formulação e execução de políticas públicas de controle de pragas e vetores.

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INCT de Pesquisa em Resistência a Antimicrobianos

A resistência aos agentes antimicrobianos (RA) foi considerada por muito tempo apenas um problema clínico em infecções hospitalares, e, geralmente, confinado apenas àqueles pacientes mais graves. Entretanto, o fenômeno da RA vem tornando-se um desafio complexo de saúde pública global, e a aplicação de uma estratégia única ou simples não será suficiente para conter totalmente o surgimento e propagação de microrganismos infecciosos com capacidade de adquirir resistência aos agentes antimicrobianos disponíveis. A atual falta de novos agentes antimicrobianos para substituir aqueles que se tornam clinicamente ineficazes traz urgência no desenvolvimento tecnológico de novas ferramentas face à busca de novos agentes, adicionada à necessidade de proteger a eficácia dos antimicrobianos já existentes. O Brasil, um país com dimensões continentais, e o maior da América Latina, é caracterizado por muitas variações geográficas e econômicas, além de possuir importantes centros médicos de excelência. A formação de uma rede efetivamente integrada de pesquisadores envolvidos na questão de ¿resistência bacteriana¿ no país deverá atender esta demanda e permitirá estabelecer um padrão de atuação entre os diferentes laboratórios do Brasil. Com a utilização de tecnologias inovadoras, o INPRA pretende prestar serviços para a identificação e caracterização molecular de mecanismos de resistência em amostras bacterianas de origem clínica (hospitalar e comunitária) e ambiental, estabelecer critérios nacionais de padronização do teste de suscetibilidade atuando em conjunto com o BrCAST, avaliar a atividade antimicrobiana de moléculas bioativas de diversas fontes da biodiversidade brasileira, além de criar um banco de dados representativo do território nacional, permitir a transferência dos conhecimentos e tecnologias adquiridos para laboratórios de pequeno e médio portes, formar recursos humanos especializados e firmar parcerias com órgãos governamentais, como a ANVISA. O Instituto será constituído de 14 laboratórios associados, os quais atuarão em seis núcleos principais para cumprir os objetivos de pesquisa. Além da integração entre os pesquisadores dos diferentes grupos de pesquisa, o grupo pretende firmar acordos de cooperação com diversos pesquisadores internacionais e com instituições públicas de saúde e educação.

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